CBN Goiânia
DAVI PASSAMANI | 15 de Abril de 2024
Pastor Davi Passamani é denunciado pelo Ministério Público por importunação sexual
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O pastor Davi Passamani foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás por importunação sexual. Ele está preso desde 4 de abril por cometer o crime contra uma fiel. Na denúncia, a promotora Cristiane Vieira de Araújo justificou que o pastor é reincidente na prática de crimes contra a dignidade sexual e que se aproveita da imagem de autoridade e líder espiritual para cometê-los. Por este motivo, caso ele seja condenado, a pena é agravada. A denúncia aconteceu cerca de dez dias depois da prisão de Passamani. A Justiça ainda não se manifestou sobre o assunto.

O pastor foi preso enquanto chegava para um culto, em uma nova igreja, que ele fundou em fevereiro e assumia o papel de liderança. A nova denominação atraiu novos e antigos fiéis. A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher chegou a mandar uma equipe policial para verificar a situação. No pedido de prisão à Justiça, a delegada Amanda Menuci alegou que o retorno dele à uma igreja como líder religioso oferecia risco, já que é neste ambiente em que ele teria feito vítimas.

Esta é a terceira vez que Davi Passamani é acusado de crimes envolvendo violência Sexual. Em dezembro uma mulher que frequentava há dois anos a igreja Casa, em que ele era pastor, disse ter recebido uma ligação de Passamani de madrugada. Segundo ela, o líder religioso teria forçado uma conversa com conteúdo sexual, simulando cenas de sexo de maneira verbal e por vídeo. Ela teria gravado todo o diálogo.

O advogado de Davi Passamani, Leandro Silva, disse que a acusação narra que uma mulher conversou, por meio de aplicativo de mensagens, com uma pessoa que afirmava ser Passamani e que o conteúdo do diálogo é de importunação sexual. Ele explica que de 1 hora e 40 minutos que a vítima diz ter conversado, apenas 3 minutos e 17 constam nos autos do processo. O advogado diz que das milhares de mulheres que frequentaram a igreja em que ele era líder e o viram presencialmente, nenhuma reclamou de desconforto, constrangimento ou mesmo importunação causado por ele.

Ressaltou que os 3 casos citados na mídia ao longo dos anos são supostos diálogos gravados exclusivamente por meio de aplicativo de mensagens. No entanto, explica que Davi Passamani não tinha controle das redes sociais dele, que eram controladas por outras pessoas que ele confiava e que se diziam de confiança. De acordo com Leandro Silva, essas mesmas pessoas exigiram que ele assinasse por meio eletrônico, dias depois, a renúncia da presidência da igreja Casa.

Ouça reportagem completa:

Por Andressa Vasconcelos.

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