Diomício Gomes

A partir de maio, um novo plano operacional será implantado no sistema de transporte coletivo. De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte, Miguel Angelo Pricinote, estão sendo feitos estudos com uso de inteligência artificial com dados de bilhetagem eletrônica e do sistema de monitoramento dos veículos para mensurar o fluxo de passageiros nos terminais e também as principais origens e destinos dos usuários.

O estudo servirá para calibrar o funcionamento do transporte coletivo. A ideia é diminuir o tempo de percurso do usuário e diminuar a lotação dos ônibus, que segundo Pricinote, atualmente, é de 7 passageiros por metro quadrado em situações mais críticas para 5 passageiros.

Segundo ele, não existe tempo padrão de espera por linha. Com o estudo, o intuito é que linhas de alto padrão tenha um tempo máximo de espera de cinco minutos e em linhas de bairro, o tempo máximo seja de 45 minutos. Linhas semiurbanas, que ligam municípios mais distantes não conurbados continuam de hora em hora, mas o intuito é aumentar a previsibilidade para que os passageiros consigam se planejar e aguardar o ônibus em um tempo certo.

A diretoria técnica da CMTC deve fazer uma avaliação das linhas para estudar possíveis mudanças e planilhas de horários. As alterações devem acontecer de maneira gradual, como explica Pricinote.

Os investimentos do novo plano operacional chegam a um bilhão e 600 milhões de reais e contempla a modernização da infraestrutura, como terminais e plataformas de embarque e desembarque, além da conservação e construção de pontos de ônibus e renovação da frota, incluindo aquisição de modelos elétricos.

Por Fernanda Santos.