CBN Goiânia
TRABALHO | 2 de Maio de 2024
Dia do Trabalhador: especialistas refletem sobre as mudanças nas relações de trabalho

Neste Dia do Trabalhador é importante refletirmos sobre como as relações de trabalho têm mudado conforme a tecnologia avança e as gerações se preocupam cada vez mais com o bem-estar, a saúde mental e o tempo de qualidade.

Em 2017, a Reforma Trabalhista estabeleceu importantes transformações. Uma delas é o trabalho remoto. O texto estabelece que o trabalhador em regime remoto tem os mesmos direitos de um trabalhador normal, e deve ter carteira assinada, 13º salário, férias e depósitos de FGTS.

Essa mudança reforça o que consta no artigo 6º da Consolidação das Leis do Trabalho, que afasta as distinções entre aquele trabalho que é realizado no estabelecimento do empregador e aquele executado na casa do empregado. 

Diversos estudos têm apontado, inclusive, melhor desempenho no mercado de empresas que permitem trabalho remoto ou que deixam seus colaboradores escolherem seus horários. Um desses estudos é o relatório de transformação digital da América Latina, que mostrou que empresas em regime de home office tem produtividade 41% maior que empresas que permitem menos de um quarto das atividades em casa.

O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos em Goiás, Milton Marinho, explica essa mudança na relação de trabalho e como, hoje, existem ferramentas de produtividade que garantem que o trabalho pode ir além da prática presencial.

Milton explica como as novas gerações não querem mais um trabalho que seja um fardo, mas procuram por empregos que se adequem às necessidades, cultura e que dê mais autonomia.

A advogada trabalhista e Conselheira da Ordem dos Advogados de Goiás, Tatiana Giviziez, comentou ainda o debate por uma legislação em torno da inteligência artificial e ressaltou a necessidade do mercado de trabalho em utilizá-la como um instrumento para contribuir e não substituir a mão de obra humana.

Tatiana ainda comentou a mudança de mais de 117 artigos com a Reforma Trabalhista e pontuou como as principais mudanças a prevalência dos acordos coletivos sobre a legislação; a não obrigatoriedade da contribuição sindical; o parcelamento de férias; a flexibilidade da jornada de trabalho e, segundo ela, uma das mais importantes foi a vedação de mulheres grávidas e lactantes em locais de trabalho insalubres de grau máximo, o que refletiu, em especial, durante a pandemia. 

Por Fernanda Santos

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