O laudo pericial de Amanda Partata, acusada de envenenar o ex-sogro, Leonardo Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Teresa Alves, de 86 anos, em dezembro do ano passado, foi divulgado e indica que ela estava plenamente consciente dos atos. Uma junta médica avaliou a saúde mental dela e concluiu que Amanda era capaz de compreender a ilegalidade de suas ações e agir de acordo com essa compreensão. 

A TV Anhanguera teve acesso com exclusividade ao laudo, que mostra que  que o crime foi planejado, premeditado e executado com precauções para evitar a descoberta. Não foram encontradas evidências de doença mental que pudessem diminuir a responsabilidade legal de Partata. Portanto, ela não é considerada inimputável e deve responder por duplo homicídio.

Os especialistas concluíram que, do ponto de vista psiquiátrico-forense, Partata não apresenta limitações cognitivas, retardo ou problemas no desenvolvimento mental. Além disso, não há indícios de doença mental incapacitante. Se os médicos tivessem diagnosticado alguma doença mental, ela poderia ter sido considerada inimputável e sujeita a medidas de segurança, como internação em hospital psiquiátrico.

Por Raquel Alves 

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