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Audiência pública sobre OS administrando Cmeis (Wesley Menezes/Câmara de Goiânia)

Nesta sexta-feira (8) a Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) recebeu audiência pública para discutir os riscos da proposta da Prefeitura de Goiânia de entregar Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) à gestão de Organizações Sociais (OSs). O encontro foi organizado coletivamente pelos vereadores Fabrício Rosa (PT), Edward Madureira (PT), Kátia Maria (PT) e Aava Santiago (PSDB).

O debate acontece após a Prefeitura publicar portarias que regulamentam o credenciamento, critérios e valores para repasse de recursos a organizações da sociedade civil (OSCs) interessadas em assumir unidades de educação infantil. A nova regra prevê pagamento por aluno, que pode variar de R$ 600 a R$ 1.200 por criança, com adicionais de até 50% para escolas em período integral, atendimento a crianças com necessidades especiais e reforço nos meses de abril, agosto e novembro para investimento na rede.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/aprovado-em-definitivo-o-projeto-que-altera-os-criterios-de-eleic-o-de-diretores-das-unidades-de-ensino-de-goiania-1.3275249" target="_blank">Aprovado em definitivo o projeto que altera os critérios de eleição de diretores das unidades de ensino de Goiânia</a> 
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Para a vereadora Kátia Maria, a medida repete um modelo já adotado na saúde, que resultou em precarização do serviço, contratos questionáveis e falta de transparência. Ela afirma que o município utiliza o decreto de calamidade pública, sem justificativa técnica, para evitar concursos, criar um cenário de “falsa crise” e justificar a terceirização.

A vereadora ainda alerta que o custo por aluno previsto nas portarias é maior que o gasto atual da rede municipal, o que, segundo ela, caracteriza superfaturamento.

Segundo a secretária municipal de Educação, Giselle Faria, em entrevista à jornalista Cileide Alves, a alteração na legislação municipal permite formalmente a entrega de escolas para OSCs, embora, segundo ela, não haja intenção de substituir a rede atual. Giselle afirmou que a estratégia é utilizar organizações filantrópicas em regiões com maior déficit de vagas, como Parque Amazonas, Pedro Ludovico, Vera Cruz, Jardim Guanabara, São Francisco, Residencial Della Penna, Vila Concórdia, Setor Mirabel e Jardim Novo Mundo.

A audiência desta sexta-feira reuniu professores, pais, responsáveis, trabalhadores da educação e comunidade acadêmica que reivindicaram por transparência e a manutenção da rede pública com profissionais concursados. Os vereadores também pretendem entrar com ação popular contra a portaria da prefeitura.

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Audiência pública debate administração de Cmeis por organizações sociais (Wesley Menezes/Câmara Municipal de Goiânia)

Ouça a reportagem:

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Audiência pública debate proposta da Prefeitura de Goiânia de repassar gestão de Cmeis para organizações sociais

Tarde CBN

Tarde CBN - título

Matéria - genérica - CBNGO

AUDIÊNCIA PÚBLICA 

No Divã da CBN desta quinta-feira (4), os psicanalistas Ruth Cavalcante e Leandro Borges começam uma série de encontros para falar sobre a ansiedade e as suas formas de manifestação. Neste programa o assunto é sobre o mal-estar de um tempo acelerado.&nbsp;

Ouça programa completo:

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Ansiedade: o mal-estar de um tempo acelerado

DIVÃ NA CBN

Goiânia sedia, nesta quinta-feira (04), no Centro Cultural Oscar Niemeyer, o Finance Summit 2025, evento que reúne executivos, produtores rurais, investidores, bancos, startups e especialistas para discutir soluções de financiamento voltadas à economia de baixo carbono.

Um dos organizadores do evento, Luis Lapo, explicou que o encontro nasceu para colocar Goiás no centro das discussões globais sobre inovação e finanças sustentáveis. Segundo ele, o objetivo é mostrar que desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental podem caminhar juntos.

A programação conta com trilhas temáticas, palestras magnas, mesas-redondas, rodadas de negócios e quick talks. São três eixos principais: tecnologia e inovação, abordando bioinsumos, inteligência artificial, agricultura regenerativa e transição energética; finanças climáticas; e mercado de capitais.

<ul>
	<li>Assista à reportagem na TV Anhanguera: <a href="https://globoplay.globo.com/v/13817189/" target="_blank">Vocação para o agro impulsiona vendas de caminhonetes e máquinas agrícolas</a></li>
</ul>

Entre os destaques, o diretor de Riscos da Vertente Invest, Luiz Carlos Ongaratto, falou sobre o papel do ESG na avaliação de crédito. Ele explicou que fatores ambientais, sociais e de governança reduzem riscos e aumentam a segurança das operações financeiras.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/sardenberg-abre-programac-o-da-ficomex-2025-1.3306102" target="_blank">Sardenberg abre programação da Ficomex 2025</a>&nbsp; 
<a href="https://cbngoiania.com.br/cbn-goiania/papo-politico/secretario-estadual-de-economia-apresenta-prestac-o-de-conta-do-primeiro-semestre-de-2025-na-alego-1.3308329" target="_blank">Secretário estadual de Economia apresenta prestação de conta do primeiro semestre de 2025 na Alego</a>&nbsp; 
<a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/ficomex-2025-projeta-goias-como-hub-internacional-de-negocios-1.3307017" target="_blank">Ficomex 2025 projeta Goiás como hub internacional de negócios</a>&nbsp;&nbsp;</div>

O especialista destaca que práticas sustentáveis tornam empresas mais resilientes, inclusive com oportunidades como a captação de créditos de carbono. ESG é uma sigla internacional que unifica a agenda ambiental, social e de governança, e companhias de capital aberto já precisam seguir normas contábeis internacionais voltadas a relatórios de sustentabilidade e demonstrações financeiras.

Ouça a reportagem completa:

<div attr-cid="policy:1.3308387" attr-version="policy:1.3308387:1757005241" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3308387" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3308387', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3308387">Ralf desfalca o Vila (1.3308387)</a></div>

&nbsp;

Finance Summit 2025

Líderes do agro e do mercado financeiro se reúnem em Goiânia para discutir finanças sustentáveis e inovação

EVENTO

No Plural desta quinta-feira (4), Cileide Alves fala sobre formação da base do prefeito Sandro Mabel na casa de leis municipal.&nbsp;&nbsp; 
 
Ouça abaixo:&nbsp;

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Prefeito Sandro Mabel tenta formar base na casa de leis municipal

Papo Político

Papo Político - título

PLURAL 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (2). Em valores correntes, a economia movimentou R$ 3,2 trilhões.

Com esse resultado, o PIB acumulou 16 trimestres seguidos de alta e alcançou o maior nível da série histórica, iniciada em 1996. Os setores de Serviços e Consumo das Famílias também registraram recordes.

O resultado mostra uma forte desaceleração em relação ao primeiro trimestre, quando a expansão foi de 1,3%. Ainda assim, superou levemente as estimativas do mercado, que previam alta de 0,3%. Na comparação com o mesmo período de 2024, o PIB cresceu 2,2%.

A Agropecuária, que havia sido destaque nos primeiros três meses do ano, caiu 0,1% no segundo trimestre. A queda, no entanto, foi compensada pelo crescimento dos setores de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%).

Para o economista e professor da UEG em Anápolis, Júlio Paschoal, a desaceleração do PIB tem relação direta com a manutenção da taxa Selic em 15%, que segundo ele funciona como um “freio de mão” para a economia.Paschoal destacou ainda que o modelo de combate à inflação adotado pelo Banco Central estaria desajustado à realidade.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/cenario-economico/pib-alcanca-o-maior-nivel-da-serie-historica-desde-1996-1.3307811" target="_blank">PIB alcança o maior nível da série histórica, desde 1996</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/confederac-o-nacional-da-industria-estima-que-goias-pode-perder-quase-r-800-milh-es-no-pib-com-tarifas-dos-eua-1.3294179" target="_blank">Confederação Nacional da Indústria estima que Goiás pode perder quase R$ 800 milhões no PIB com tarifas dos EUA</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/industria-goiana-de-acucar-organico-faz-cortes-na-produc-o-apos-taxac-o-dos-eua-1.3299110" target="_blank">Indústria goiana de açúcar orgânico faz cortes na produção após taxação dos EUA</a></div>

Outro ponto de atenção é o tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Júlio Paschoal aponta sinais de impacto:&nbsp;

Pelo lado da oferta, o Consumo das Famílias subiu 0,5%, enquanto o Consumo do Governo caiu 0,6%. Já os Investimentos tiveram retração de 2,2%, reflexo, segundo Palis, dos efeitos negativos na Construção e na produção de bens de capital.&nbsp;

Segundo o IBGE, a alta de 0,6% nos Serviços levou o setor a um novo recorde no segundo trimestre. O resultado foi impulsionado, sobretudo, pelas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, que cresceram 1,2%.Parte do bom desempenho se deve ao impacto limitado das altas taxas de juros sobre essas atividades.

Na Indústria, o crescimento foi impulsionado pela Indústria Extrativa, que subiu 5,4% entre abril e junho. O destaque foi a extração de petróleo e gás, responsável por cerca de 80% do resultado.Por outro lado, o setor industrial registrou retração em Eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%).

Mesmo com a queda de 0,1% no segundo trimestre, o setor de Agropecuária manteve resultado positivo na comparação anual, com alta de 10,1%, segundo o IBGE.A leve retração entre abril e junho reflete o desempenho excepcional do primeiro trimestre (12,2%), impulsionado pelas colheitas recordes de soja e milho.

Pelo lado da demanda, o IBGE aponta que o Consumo das Famílias e o setor externo foram os principais motores do crescimento do PIB, compensando a queda no Consumo do Governo e nos Investimentos.

Ouça a matéria:

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