CBN Goiânia
INVESTIGAÇÃO | 19 de Abril de 2024
Novo superintendente de Inteligência da SSP é investigado por irregularidade em corrida do Bope
Polícia Militar
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O novo superintendente de Inteligência do Estado, Coronel Joneval Gomes de Carvalho Júnior, é investigado pela corregedoria da Polícia Militar. Uma sidicância aberta em fevereiro apura irregularidades na contratação de empresas para a corrida do Bope.

Essa corrida de obstáculos aconteceu no ano passado e qualquer pessoa podia participar desde que pagasse uma taxa de inscrição de 100 a 120 reais. De acordo com apurações da TV Anhanguera, as investigações apontam que duas empresas foram contratadas sem licitação. Três coronéis foram identificados como responsáveis pelo evento, mas a irregularidade estava na parte que ficava sob a responsabilidade do coronel Joneval Gomes, que na época era comandante de Missões Especiais do Bope.

A sindicância apurou que uma produtora esportiva e uma empresa especilizada em realização de eventos esportivos foram contratadas sem seguir orientações da Procuradoria-Geral do Estado. O coronel tomou conhecimento das recomendações no dia 5 de maio do ano passado por meio de um despacho e teve prazo suficiente para agir, pois o evento aconteceria em agosto.

Só que nada foi feito até a véspera da corrida quando denúncias foram feitas e ele firmou um termo de cooperação com a Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado para a realização do evento para que ele não fosse cancelado. No interrogatório, o coronel disse que fez que a associação assumiu a realização da corrida, a gestão de bens e recursos financeiros do evento, mas a investigação apontou que existem indícios de transgressões disciplinares na conduta de Joneval Fomes.

Um processo administrativo disciplinar foi aberto. Depois da Sindicância, ele foi transferido para a secretaria de assistência Policial Militar da Assembleia Legislativa de Goiás e no início do mês foi nomeado para a Superintendência de Inteligência do Estado. Ele assumiu o lugar de Marco Antônio de Castro Magalhães, que foi exonerado depois do vazamento de um documento que investigava irregularidades na contratação de empresas para formaturas e eventos dos colégios militares.  O alvo era o coronel Luciano Magalhães que foi transferido para a função de Coronel Joneval, havendo então uma troca de cadeiras.

A PM informou que ao detectar irregularidades determinou a investigação e que ela segue o trâmite legal. Já a Secretaria de Segurança Pública disse que os fatos estão em apuração e não impedem a nomeação de um oficial qualificado para uma função de revelância para os serviços à população. A associação dos subtenentes e sargentos afirmou que organizou o evendo de acordo com um termo de cooperação. A CBN não conseguiu contato com o coronel Joneval Gomes.

Por Aldenne Lopes.

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