CBN Goiânia
LIBERDADE | 24 de Abril de 2024
Suspeito de crimes sexuais, pastor Davi Passamani é solto após decisão da justiça
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A Justiça de Goiás mandou soltar o pastor Davi Vieira Passamani, suspeito de crimes sexuais contra fiéis da igreja que comandava, em Goiânia. A defesa do religioso fez um pedido de habeas corpus alegando que não havia motivos  para manter a prisão preventiva dele. O pedido foi acolhido pela justiça seguindo algumas restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica. Passamani já deixou o presído. 

Ele é o fundador da Igreja Casa, em Goiânia, mas renunciou ao cargo de presidente e líder religioso em dezembro de 2023, depois de ser denunciado por importunação sexual por uma fiel. O pastor foi preso na noite do dia 4 de abril, quando chegava para participar de um louvor em outra igreja no Jardim Goiás, na capital. 

Segundo a delegada Amanada Menucci, ele começou a ser investigado depois que duas mulheres procuraram a polícia. Passamani se aproveitava da vulnerabilidade emocional de mulheres e usava até versículos bíblicos para a abordagem.

Uma das vítima denunciou Passamani no fim de 2023. Segundo ela, o pastor mandou uma mensagem de texto perguntando se ela estava bem e, quando ela respondeu que sim, ele passou a fazer perguntas sobre o relacionamento dela. Em determinado momento, ao descobrir que a mulher estava solteira, o religioso passou a narrar uma fantasia erótica que havia imaginado com ela. Na sequência, ligou por chamada de vídeo e mostrou o órgão genital.

Além do caso de 2023, em março de 2020, uma jovem de 20 anos usou as redes sociais para denunciar Passamani por importunação sexual. A denúncia foi formalizada e o inquérito encaminhado ao Ministério Público de Goiás. De acordo com a jovem, o assédio teria acontecido pouco mais de um ano antes da denúncia, mas ela justificou que teve medo e insegurança em expor a situação. 

A defesa do pastor disse à época que ele foi afastado das funções ministeriais para tratamento médico especializado. Dias depois, ele gravou um vídeo negando o crime. Um mês depois, a Justiça arquivou o processo por “ausência de justa causa”. O processo corre em segredo de Justiça.

Por Aldenne Lopes

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