CBN Goiânia
VALPARAÍSO | 6 de Setembro de 2024
Testemunhas de incêndio que deixou um casal e bebê mortos são ouvidas pela polícia

Foram ouvidas as duas principais testemunhas que são essenciais para o inquérito policial que investiga o incêndio no prédio em Valparaíso de Goiás, na região metropolitana do Distrito Federal.

As duas pessoas ouvidas são o Renan Lima Vieira, que é o prestador de serviço que estava fazendo a impermeabilização do sofá da casa, e a dona Maria das Graça, que é mãe da  Graciane Rosa de Oliveira, que morreu na tragédia. A delegada responsável pelo caso, Wanessa Mariano, disse que ainda é cedo para dar detalhes sobre o caso. 

As informações divulgadas pela Tv Anhanguera são de que Maria das Graças está internada em um hospital de Brasília, com 30% do corpo queimado. O depoimento dela foi acompanhando pelo advogado da família.  

O incêndio aconteceu no dia 27 de agosto, no sétimo andar do Bloco E do residencial Parque das Árvores. Um casal e o bebê deles morreram: Luiz Evaldo Lima, Graciane Rosa de Oliveira e Léo Oliveira de Lima, de um pouco mais de um mês de vida. Além deles, tinham mais duas pessoas no apartamento. A mãe da Graciane, Maria das Graças, e o prestador de serviço, Renan Lima Vieira. Ele estaria impermeabilizando o sofá da casa.   

 Além das duas pessoas que já foram ouvidas, outras 15 pessoas que se feriram durante a tragédia também devem ser ouvidas.  A CBN não conseguiu localizar o estado de saúde atualizado delas porque os nomes não foram informados. 

Segundo o perito Fernando Lerbach, as vítimas teriam caído do prédio em vez de pulado. Ele explicou que ainda é muito cedo para afirmar ou descartar hipóteses, porém pelas investigações iniciais é possível dizer que a família não pulou, já que os corpos não estavam a uma distância de alguém que teria se jogado 

A principal hipótese é que o incêndio teria começado e depois houve uma explosão no apartamento. Ela teria sido causada por um produto usado na impermeabilização do sofá. Outra hipótese é a explosão do gás do apartamento. As três vítimas que morreram tiveram politraumatismo por terem caído de uma altura de mais de 20 metros. 

O perito Fernando Lerbach informou que o laudo pericial deve sair 10 dias depois da conclusão das investigações no local. Caso seja comprovado que houve algum tipo de imprudência ou desrespeito a alguma norma, a pessoa responsável será responsabilizada por homicídio culposo, que é quando não tem a intenção de cometer o crime.

Ouça reportagem:

Por Maísa Martins

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