O Republicanos foi um dos partidos que liberou, em convenção, os candidatos a vereador e demais filiados para que apoiem individualmente nomes de sua preferência. Consta na ata do Republicanos que o partido irá compor formalmente a coligação que tem Sandro Mabel do União Brasil como cabeça de chapa. Para a sigla a manifestação de apoio a outros candidatos ao Executivo não será vista como ato de infidelidade partidária ou infração ético disciplinar.O partido incluiu duas atas no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ambos documentos contém o mesmo trecho com a liberação dos membros. A vereadora e presidente municipal do partido Sabrina Garcez diz que a decisão de deixar os pré-candidatos livres é para garantir autonomia e liberdade no primeiro turno já em caso de segundo turno vai haver unidade.

A atual bancada da sigla na Câmara é formada pela presidente da executiva em Goiânia, Sabrina Garcêz, e os vereadores Isaías Ribeiro e Geverson Abel, que fazem parte da base do prefeito Rogério Cruz (SD) e buscam a recondução às cadeiras.O posicionamento o partido também se reflete no trabalho dentro da Câmara, segundo a vereadora eles vão continuam sendo base do prefeito e votando em projetos do executivo.

Por outro lado, partidos como MDB, PSD e DC determinaram por escrito em suas atas que seus membros devem apoiar os candidatos escolhidos pelas siglas.O Democracia Cristã (DC) destacou na ata que, na convenção, foi aprovado que vereadores e demais filiados ao partido, candidatos ou não, devem apoiar os nomes escolhidos no evento para concorrer aos cargos de prefeito, vice e vereadores da capital, "sob pena de responder processo ético-disciplinar". O DC decidiu apoiar a reeleição de Rogério Cruz e tem bancada com dois parlamentares, Wellington Bessa e Izídio Alves, ambos governistas. O vereador Wellington Bessa (DC) contou em entrevista que a decisão partiu somente da diretiva do partido e os candidatos não foram consultados.

Para O Popular, o presidente estadual do DC, Alexandre Magalhães falou que, se algum candidato decidir fazer campanha para outro nome na disputa, não apoiado pelo partido, não terá mais espaço na chapa da sigla. 

Por Eliara Salla

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