Com a vazão do Rio Meia Ponte em nível crítico 3 foram intensificadas as atividades de fiscalização e orientação de produtores rurais e industriais sobre o uso da água. Este foi um dos tópicos debatidos em uma reunião realizada ontem com integrantes da bacia do Rio Meia Ponte.

Segundo a vice-presidente do comitê, Camila Roncato, representantes das secretarias estaduais de Meio Ambiente, Agricultura e da Federação da Agricultura e Pecuária garantiram que as regras estão sendo cumpridas. Neste patamar, usuários de águas subterrâneas e superficiais devem reduzir em 50% as vazões de captação.

Nesta quarta-feira, a vazão do rio estava em 2.702 litros por segundo. A Saneago também deve reduzir gradativamente a vazão de captação para o abastecimento público da Rede Metropolitana de Goiânia, respeitando o limite de vazão excedente de 1 mil litros por segundo. Para atender a demanda, a companhia complementa faz um complemento com água do sistema Mauro Borges através das adutoras e integração. 

Ainda conforme a vice-presidente do comitê, Camila Roncato, estratégias estão sendo colocadas em prática para evitar que haja necessidade de rodízio de abastecimento. Entre elas campanhas de redução do uso de água e também a utilização de água de barramentos em propriedades particulares. 

No nível crítico 4, quando a vazão é menor ou igual a 2.000 L/s,  é mantida a redução de 50% das vazões de captação dos usuários de águas subterrâneas, bem como dos usuários de águas superficiais e a redução da captação para abastecimento da Grande Goiânia. A capital está há 139 dias sem registro de chuva.

Por Daniela Versiane.