José Bonfim

Quase dez anos depois do início das obras, o BRT norte-sul de Goiânia vai começar as operações às 04h30 deste sábado, 31 de agosto. Apesar do início, a inauguração oficial deve ocorrer apenas no dia 6 de setembro, para viabilizar a possível presença do presidente da República Luís Inácio Lula da Silva. 

O modal terá 31 estações no eixo exclusivo e passará por seis terminais: Recanto do Bosque, Hailé Pinheiro, Paulo Garcia, Isidoria, Cruzeiro do Sul e Veiga Jardim. A passagem custará R$4,30, com possibilidade de integração a outras linhas no intervalo de 2h30 utilizando o bilhete único. 

A reportagem CBN passou por todo o trajeto do BRT, chamou a atenção que apenas 4 estações tinham portas automáticas instaladas. Já os semáforos para pedestres e de alguns cruzamentos começaram a operar. 

Não será possível ir em uma única viagem entre as duas extremidades do eixo. Para isso, foram criadas 5 linhas. A NS1 vai ligar os terminais Veiga Jardim e Paulo Garcia. A NS2 fará o mesmo trajeto, mas é semiexpressa, por isso não para em nenhuma estação entre o Terminal Isidória e a Praça Cívica.

A NS 3 vai ligar o terminal Paulo Garcia ao Parque Ateneu. A NS 4 atenderá o trecho entre o terminal Recanto do Bosque e Praça Cívica, já a NS5 entre o Terminal Recanto do Bosque e Paulo Garcia. Nos trajetos onde não há eixo exclusivo, os ônibus vão trafegar em via compartilhada e o embarque/desembarque será realizado em pontos comuns. 

Quem utiliza o transporte público está ansioso. A aposentada Jesseir Alves dos Santos sempre vai do St Pedro Ludovico ao centro e espera linhas mais rápidas.

As linhas do BRT vão ter ônibus no prazo entre 3 e 10 minutos. A promessa é que o modal reduza o tempo das viagens entre 30% e 40%. Sobre a falta de portas automáticas nas estações, a CMTC disse à CBN que “Para o dia 31 de agosto, data que iniciará a operação do BRT, as estações que terão portas automáticas serão as quatro estações localizadas na praça cívica e uma na Av. Goiás próxima à av. Anhanguera, as demais serão instaladas gradativamente.

Por José Bonfim.