Foi lançado, nesta terça-feira (27), o Plano Goiás Inteligente. O projeto é uma política pública que pretende transformar a gestão urbana dos 246 municípios goianos por meio de tecnologia, dados e planejamento estratégico.&nbsp;&nbsp;

A proposta é oferecer um diagnóstico técnico personalizado para cada município, identificar suas vocações e desafios e propor soluções sob medida para tornar as cidades mais eficientes, resilientes e sustentáveis.&nbsp;

Uma consultoria do Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (PIT SJC) foi contratada pelo governo estadual para apresentar o diagnóstico.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/projeto-de-lei-que-cria-politica-de-fomento-a-inovac-o-e-inteligencia-artificial-e-enviado-a-alego-1.3264268">Projeto de Lei que cria política de fomento a inovação e inteligência artificial é enviado à Alego</a> 
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O subsecretário de energia, telecomunicações e cidades inteligentes de Goiás, Renato Lira, argumenta que o conceito de cidade inteligente não se limita mais em acesso à tecnologia, mas em um processo que impacta todas as áreas (educação, saúde, segurança pública) da gestão municipal.&nbsp;&nbsp;

O CEO do PIT SJC, Jeferson Cheriegate explica que a partir dos dados coletados cada gestor terá a oportunidade de encontrar soluções com experiências bem sucedidas em outros municípios do Brasil e do mundo. Segundo ele, o resultado positivo vai proporcionar qualidade de vida à população e maior eficiência no serviço público.&nbsp;

A previsão inicial é que o trabalho de diagnóstico seja desenvolvido e finalizado até o fim deste ano.

Ouça a matéria completa:

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Projeto que pretende levar gestão eficiente para todos os municípios goianos é lançado lançado nesta terça-feira

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GOIÁS INTELIGENTE

Secretários e auxiliares do governo ocupam mais de 60% dos cargos em conselhos de estatais de Goiás

Mais de 60% dos cargos em conselhos de estatais de Goiás são ocupados por secretários e auxiliares do próprio governo. A renda extra mensal chega a 19 mil e 800 reais.&nbsp;

As informações foram apuradas pela colunista da CBN Goiânia e repórter do jornal O Popular, Fabiana Pulcineli.&nbsp;

São 111 postos de indicação do Executivo em 11 estatais. Destes, 69 são preenchidos por nomes que têm outros cargos na gestão do governo estadual. Inclusive, há pessoas que ocupam cargos sem formação ou atuação profissional relacionada à área da empresa, conforme o currículo disponível no Portal da Transparência.

No total, 52 conselheiros das estatais são auxiliares do governo. Destes, 31 são secretários ou presidentes de autarquias ou estatais. Os salários totais de alguns ultrapassam o dobro da remuneração do governador Ronaldo Caiado, que é de R$ 30,5 mil, já que eles ocupam mais de um colegiado.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/servidores-da-ueg-realizam-manifestac-o-em-frente-ao-palacio-pedro-ludovico-1.3267653">Servidores da UEG realizam manifestação em frente ao palácio Pedro Ludovico</a> 
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No levantamento, duas estatais que não remuneram conselheiros foram excluídas: a Agência Goiana de Gás Canalizado e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado, a Fapeg. Os salários das outras variam de 2 mil reais a quase 20 mil mensais.&nbsp;

Três secretários de Estado ocupam três conselhos cada um: Adriano da Rocha Lima, da Secretaria-Geral de Governo; Francisco Sérvulo, da Economia; e César Moura, da Retomada.&nbsp;

A diretora-geral da OVG, Adryanna Caiado, é quem recebe o maior valor extra ao participar de duas estatais: 32 mil reais. Ela faz parte do colegiado da Saneago e preside o Conselho de Administração da Goiás Parcerias, a GoiasPar, cujo comando tem o maior valor pago entre todas as estatais do governo.&nbsp;

Somando-se à remuneração da OVG, de R$ 40,55 mil, Adryanna recebe um total de R$ 72,55 mil por mês.&nbsp;

Em nota, a GoiasPar afirmou que a remuneração é definida pela Assembleia Geral de Acionistas, "conforme previsto na legislação e nas boas práticas de governança corporativa".&nbsp;

Os secretários de Estado têm salários no governo de R$ 36,7 mil. Adriano da Rocha Lima recebe R$ 20,2 mil com o posto de conselheiro, e César Moura recebe R$ 19 mil. Já Sérvulo, R$ 17,6 mil.&nbsp;

Em nota, o Governo de Goiás informou que “todas as indicações para os conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista seguem critérios legais, respeitando a legislação vigente e os princípios da administração pública, como legalidade, moralidade e eficiência”.&nbsp;

Informou ainda que “as nomeações não têm como finalidade o aumento de remuneração de secretários ou servidores e que as participações são legalmente previstas e submetidas à fiscalização dos órgãos de controle”.

Ouça a reportagem:

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POLÍTICA

A concessão para os serviços de coleta e destinação final dos resíduos sólidos urbanos deve ser concluída em Goiás até o fim de 2026, por meio de um leilão. O cronograma e o estudo de modelagem para gestão regionalizada do lixo urbano no Estado foram apresentados, esta semana, pela Secretária de Meio ambiente de Goiás, Andrea Vulcanis, em reunião com representantes do Governo Estadual e prefeituras.&nbsp;&nbsp;

Segundo Vulcanis, o encerramento dos lixões no Estado deve ocorrer em duas fases, até que se chegue à solução definitiva com compartilhamento de responsabilidades entre os municípios envolvidos.&nbsp;&nbsp;

Na quarta-feira, em entrevista ao Tarde CBN, o prefeito da capital, Sandro Mabel, voltou a dizer que a solução não seria a realização de um leilão.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/plural/reuni-o-com-240-prefeitos-discute-a-quest-o-do-lix-o-zero-em-goias-1.3261345">Reunião com 240 prefeitos discute a questão do Lixão Zero em Goiás</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/descarte-irregular-ainda-e-problema-em-goiania-1.3260972">Descarte irregular ainda é problema em Goiânia</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/comurg-tem-reduc-o-de-33-nos-gastos-com-pessoal-1.3258925">Comurg tem redução de 33% nos gastos com pessoal</a></div>

Andrea Vulcanis destaca que a concessão de forma compartilhada já está definida, sendo uma política pública de Estado que será obrigatória e não uma escolha dos municípios.&nbsp;&nbsp;

No mês passado, uma decisão judicial suspendeu os efeitos da liminar que determinava a interdição progressiva e controlada do aterro sanitário de Goiânia em 60 dias.&nbsp; &nbsp;

O Ministério Público do Estado de Goiás havia pedido urgência, segundo o órgão pela omissão do Município de Goiânia no cumprimento do TAC firmado em 2020 e aditivado em 2024 e a irregularidade ambiental do atual local de depósito de lixo, diante da ausência de licenciamento ambiental válido e a ocorrência de poluição.

Ouça a reportagem completa:

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Governo de Goiás propõe leilão para resolver destino do lixo nas cidades até 2026

GOVERNO DE GOIÁS

Os produtores rurais precisam redobrar a atenção com as regras do Leão e com os novos focos de fiscalização da Receita Federal na hora de entregar a Declaração de Imposto de Renda. O uso indevido do Pix, a movimentação de dinheiro sem documentação fiscal e declarar de forma incorreta bens como rebanho, estoque de grãos e máquinas aumentam o risco de profissionais do agronegócio caírem malha fina. Isso acontece, principalmente, porque muita gente que atua no campo tem pouca estrutura contábil e orientação especializada. O advogado tributarista Fernando Melo de Carvalho chama atenção para o aumento expressivo das autuações no campo. “Hoje, o produtor rural que movimenta valores via Pix sem comprovação ou usa contas de terceiros pode ser autuado por omissão de receita sem nem saber”, alerta. Ele adverte que a Receita Federal está de olho nessas transações atípicas. “A informalidade no campo, que ainda é comum, tem virado alvo prioritário da Receita.” Além do risco com o Pix, o advogado lista outros erros frequentes que colocam o produtor na malha fina, como declarar de forma incorreta bens e direitos como rebanho, estoque de grãos e máquinas, gerando inconsistências que resultam em multas; omitir receitas ou o recebimento de valores declarados pela parte que realizou o pagamento; e confundir contratos de parceria rural com arrendamento.O advogado também lembra que confundir parceria com arrendamento pode custar caro, pois a Receita já autuou diversos produtores por fraude pela declaração de forma equivocada. Outro ponto sensível e que merece muita atenção, segundo ele, é o ganho de capital na venda de imóveis rurais, que segue regras específicas e, muitas vezes, é calculado de forma genérica pelos produtores. Carvalho alerta que o produtor rural pode pagar até 225% de multa sobre o valor do imposto devido, em caso de fraude.Mas, segundo o advogado, o erro mais grave que o produtor rural pode cometer continua sendo a falta de planejamento tributário ao longo do ano. “O produtor que se planeja paga menos imposto, aproveita melhor seus créditos fiscais e evita surpresas. O acompanhamento mês a mês da atividade rural deve ser visto como uma estratégia econômica e não apenas uma obrigação fiscal”, alerta.

Uso de Pix e erros podem levar produtores à malha fina

Economia

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Declaração do IR

A maioria dos deputados estaduais pretendem seguir o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) e rejeitar o pedido da Prefeitura de Goiânia para prorrogar a situação de calamidade financeira e na saúde por mais seis meses. A resposta do tribunal ao questionamento realizado pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) foi lida em plenário nesta quarta-feira (28) e, apesar de estar apta à votação, teve a apreciação suspensa com o encerramento da sessão ordinária.

Os parlamentares realizam últimas conversas sobre o assunto e a deliberação pode ocorrer nesta quinta-feira (29) ou na próxima terça (03), mas a maior parte antecipa posicionamento contrário à manutenção do status de calamidade no Paço Municipal. A matéria já passou por duas votações na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, assim, os deputados não podem realizar alterações ou adequações no pedido do prefeito Sandro Mabel (UB), como ocorreu em fevereiro, 45 dias depois do encaminhamento da primeira solicitação de decreto de calamidade na capital.&nbsp;

“Chegou hoje aqui o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios. Foi lido no expediente e já está apto a votar. Vamos fazer uma avaliação com alguns parlamentares, que são poucos, e provavelmente a gente coloca em votação na quinta-feira ou na semana que vem”, confirma o líder do governo na Casa, Talles Barreto (UB).

Depois de defender a renovação da calamidade ao longo dos 22 dias de tramitação do texto até agora, o governista admite que o cenário, agora, é de maioria pela rejeição do pedido. “Nós temos as duas alas aqui. Uma turma quer votar da forma como foi enviado pela Prefeitura e a outra, de acordo com o Tribunal. Estamos discutindo para termos uma votação tranquila”, diz. “Eu acho que está caminhando e, se fosse hoje a votação, a calamidade tanto financeira quanto na saúde não seria aprovada”, define.

Questionado sobre se haverá orientação direta para a votação da base governista, já que Mabel é aliado e correligionário do governador Ronaldo Caiado (UB), Talles aponta: “Eu vou discutir com o presidente Bruno Peixoto (UB) e com o governo. Como líder, eu tenho que tomar uma decisão em conjunto com o pensamento do governo”.

Ao POPULAR, o secretário estadual de relações institucionais, Armando Vergílio, diz que não haverá qualquer indicação de voto por parte do governo. “O Tribunal de Contas dos Municípios deu um parecer negativo e vai ficar a cargo de uma avaliação da Assembleia. Nós não deveremos orientar nada nesse sentido. A decisão de pedir essa manifestação do Tribunal foi da própria Assembleia e a Casa é soberana para decidir”, afirma.

Tanto faz

Mabel respondeu, em vídeo publicado nas redes sociais, ao parecer do TCM e à posição contra a renovação da calamidade. “O jornal está dizendo que o Tribunal de Contas não quer aprovar a calamidade e que a Assembleia não quer aprovar a calamidade financeira de Goiânia, mas para nós, se não quiserem aprovar, não faz diferença. Nós estamos tocando com espírito de calamidade”, afirmou.

O prefeito disse manter a administração com “rigidez, dureza, corte de despesa e calamidade total”. Na mesma postagem, o secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira confirma as palavras de Mabel e defende: “É otimizar receitas, cortar despesas e fazer a melhor poupança possível para investir na cidade”.

“Aqui é corte e a tesoura come duro. É por isso que nós vamos consertar essa cidade de Goiânia com gestão. Portanto, aprove calamidade ou não aprove a calamidade, nós administramos como estamos: em calamidade. Com rigidez e com muita segurança para fazer uma Goiânia melhor”, disse Mabel na postagem sobre o assunto.

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