Com respostas rápidas, trabalhos prontos e diálogos. A inteligência artificial ganhou espaço no trabalho, estudo e até na saúde mental das pessoas. Segundo dados divulgados pela Harvard Business Review, em 2025 os principais usos da IA deixaram de ser criativos ou produtivos e passaram a envolver aspectos subjetivos, como “terapia”, “companheirismo” e “propósito de vida”. A pesquisadora em Comunicação e Inteligência Artificial pela UFG Jullena Normando explicou que os chatbots não tem competência para atender demandas de saúde mental, nem para criar um ambiente adequado para um tratamento terapêutico Um dos primeiros sintomas de uma pessoa que está em sofrimento psíquico é a perda de noção do que é real, e as inteligências artificiais não podem ajudar a deixar claro o nível do surto. Algumas, inclusive, podem incentivar a fantasia do usuário, complicando ainda mais a situação.Para a pesquisadora, esse deslocamento representa uma mudança significativa no modo como a sociedade se relaciona com a tecnologia.